El humor suelto y feliz de «El príncipe de la baraja», cuento del colombiano Ramón Bacca

Clinton Ramírez C*

Ramón Illán Bacca

Resumen

Este artículo examina el cuento «El príncipe de la baraja», uno de los relatos del escritor colombiano Ramón Bacca que tal vez mejor sintetiza su poética festiva, concebida a partir de un estilo fino y el empleo de un sarcasmo eficaz a la hora de exprimir los malentendidos, rencores, caprichos y prejuicios de la aristocracia bananera de Santa Marta a la que perteneció. El texto es una muestra emblemática de un autor que siempre le criticó a la narrativa colombiana su exceso de solemnidad.

Palabras clave

Clase social católica, Humor, Literatura colombiana, Modernidad, Visión mundo.

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Literatura, pintura e eurocentrismo na obra de Sarmiento e dos pintores Raymond Quinsac de Montvoison e Leon Ambroise Gauthier

Ival de Assis Cripa*

Resumo: O artigo relaciona literatura e pintura, a partir da análise do livro “Facundo, Civilização e Barbárie” e da análise de algumas telas sobre a América do Sul, produzidas pelos pintores europeus Raymond Quinsac de Montvoison e Leon Ambroise Gauthier. Objetiva-se compreender como a literatura e a pintura contribuíram com a construção de alguns estigmas sobre a Argentina e a cultura do «gaúcho do Sul.»  O artigo toma como referência a noção de “comunidades imaginadas” de Benedict Anderson e a obra de Edward Said e busca compreender como a literatura, a pintura e a escrita da história foram usadas para legitimar a construção de determinados discursos com forte conotação eurocêntrica.  O artigo aborda as relações de diálogo e de mútua influência entre a literatura e a pintura, a partir da construção de um certo paradigma interpretativo sobre a América Latina, cujo principal precursor foi o escritor argentino Domingos Faustino Sarmiento.

Palavras chave: América do Sul, Literatura, Pintura, Século XIX, História Latino-Americana.

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LEMBRANÇAS AFETIVAS ATRAVÉS DA REMEMORAÇÃO EM VERMELHO AMARGO

Paulo Geovane Sousa Almeida*

Resumo

O presente artigo analisou as lembranças afetivas através da rememoração na obra Vermelho Amargo. Para fundamentar nossa pesquisa buscamos suporte teórico em Halbwachs (2003), Le Goff (1990), Pollak (1992), Benjamin (1993), Bourdieu (2002), Navas e Ramos (2020), dentre outros. A obra em questão, pode ser considerada literatura Juvenil, apesar de, trazer em seu contexto linguístico, uma escrita complexa. O texto nos mostra uma narrativa fragmentada, no qual os parágrafos são autônomos, capazes de viabilizar ao leitor uma verdadeira compreensão, pois não possuem início, meio e fim. A memória é o principal tema da obra, recurso utilizado pelo menino (narrador), onde emprega algumas simbologias, como: o tomate, para representar a dor da saudade de perder sua mãe. Chegamos a conclusão nessa pesquisa, que o tomate como símbolo figurativo, não só mostra ao leitor sentimentos negativos, como pelas vezes que foi desempenhado pela madrasta, mas sentimentos bons, mostrado quando a mãe do menino, ainda viva, cozinhava e cortava-o para as refeições. Observamos ainda, que essa saudade tem cor e gosto, o Vermelho Amargo.

Palavras-chaves: Literatura brasileira; Memória; Literatura Juvenil, Vermelho Amargo.

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O CHALAÇA: A SUBVERSÃO DO HISTÓRICO PARA O LITERÁRIO

Alanna Costa da Silva*

Resumo: O romance produzido por José Roberto Torero, intitulado Galantes memórias e admiráveis aventuras do virtuoso conselheiro Gomes, O Chalaça (1994), concentra-se na personagem que fora deixado de lado na historiografia por não ter seu nome ligado a grandes feitos, isto é, digno de ser lembrado. Contudo, desvelou, no citado, uma relação muito afinca, próxima, íntima com aquele que foi imperador do Brasil, D. Pedro I. Ademais, era o seu conselheiro e pode-se dizer o protagonista dos encontros e saídas de D. Pedro com as mais belas mulheres. Para tanto, o presente artigo delineia-se no marco histórico da Independência do Brasil, o qual, Gomes, narra esses acontecimentos demonstrando pontos dos bastidores desse momento, deixados em seu suposto diário. Todavia, a ideia de escrita desse diário foi de maneira consciente, pois tomando consciência de que não seria digno de lembrado, resolve escrever para, assim, ter contribuído para o entendimento da História da formação do Brasil. O presente estudo tem por base essa relação da História com a Literatura, que a partir do século XIX desenvolve-se o romance histórico em que estreita o encadeamento dessas duas grandes áreas.

Palavras-chave: O Chalaça. Romance. Historiografia. Literatura. Independência.

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