Alvar Núñez Cabeza de Vaca: memoria e Historia en El largo atardecer del caminante.

Margareth Torres de Alencar Costa*

Vera Historia de las Indias ilustrado por Oski (1)

Resumen

El objetivo de este trabajo es analizar el texto literario El largo atardecer del caminante (2005) de autoría de Abel Posse en lo que dice respeto a los hechos históricos a través de la memoria. El texto se encaja en las narrativas de la escrita de si y trae muchas marcas históricas del período de la conquista de América y trata de la historia de Álvar Núñez Cabeza de Vaca cuando decidió apartarse de los inúmeros actos de violencia de los conquistadores en contra los indígenas. Para realizar esta tarea nos apoyaremos en los estudios efectuados por: Lejeune (2008), Gale (2009), e Gomes (2004), teóricos da escrita de sí. Echamos mano también a los estudios de Ricouer (2007) para elucidar la definición del término memoria y sus ramificaciones. Él llama la atención para el hecho de la memoria y la historia encajen juntas, mismo que de modo conflictivo. La narrativa estaría, de esa manera, colaborando en la construcción de la memoria colectiva, sea global o grupal, de la cual habla Halbwachs (2006). Para él, la memoria colectiva tiene como función esencial hacer que las personas expresen la sensación de perteneciente a un grupo, segmento, institución. Ella garantiza un sentimiento de identidad al individuo no solo en el campo de la historiografía más también en las representaciones y símbolos. La propuesta de la investigación parte de las siguientes interrogantes: ¿Cómo el trauma y la violencia que atraviesa la narrativa de si El largo atardecer del caminante, delinea el camino de la memoria forzando el lector a analizar las causas que llevan el personaje protagonista al trauma y a la melancolía a punto de abandonar sus compatriotas y a vivir solitario? ¿El protagonista de hecho existió o es un personaje ficticio? ¿Cuáles son los rasgos del trauma y de la memoria individual y colectiva que torna efectiva la presencia de la Historia en el texto?

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A Gripe espanhola nas memórias de Pedro Nava

Francisco Carlos Ribeiro[1] Olga Brites[2]

Resumo

O artigo tem por objetivo compreender, pelo olhar memorialístico do médico e escritor brasileiro Pedro Nava (1903-1984), como o governo de Venceslau Brás (1914-1918), a medicina daquela época e as pessoas comuns da cidade do Rio de Janeiro, enfrentaram os desafios sanitários provocados pela Gripe Espanhola de 1918. O fio condutor do estudo está centralizado no volume “Chão de ferro”, publicado em 1976, onde Nava conta com detalhes o cotidiano carioca durante a pandemia de 1918. Ao longo de sua inquietante narração, através de palavras e frases que demonstram seu assombro diante daquela triste situação de saúde pública, Pedro Nava, como testemunha da história, apresentou os horrores que assistiu e sofreu em sua adolescência. Com seu habitual vocabulário exuberante, busca sensibilizar seus leitores, talvez na tentativa de conscientizá-los para que as mazelas do passado não voltassem a ocorrer no futuro. Contudo, ao se comparar os acontecimentos de 2019 com os de 1918, percebe-se uma grande semelhança em relação ao despreparo dos governantes e da população em geral sobre como lidar com a pandemia do SARS-CoV-2.

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Literatura e historia em “El Reyno de este mundo” de Alejo Carpentier

Laura Torres de Alencar Neta

Fragmento de mapa en Palacio de Topkapi, Estambuel, firmado por el almirante turco Piri Reis, sobrino de Kemal Reis altirante de la armada otomana 1513 (www.agenciasinc.es)

O presente trabalho tem como objeto de estudo a obra El reino de este mundo produzida pelo escritor cubano Alejo Carpentier y Valmont. Esta obra está assentada nos pilares da história da revolução haitiana,1943 envolvendo diversos personagens históricos que são ficcionalizados, desta forma através da análise da obra El reino de este mundo objetiva-se verificar a relação entre literatura e história.A partir desta análise objetiva-se ainda discutir  de forma breve o Real Mavilhoso, na referida obra. No que diz respeito ao Real maravilhoso e o Boom Latino americano nos baseamos em: Donoso (1971); Rama (195); Carpentier (1987); Chiampi (2015); No debate sobre Real maravilhoso em Chiampi (1994;1980) e o próprio Carpentier(1973) que teorizou sobre Barroco e Real Maravilhoso. Sobre o Romance Histórico e os fatos históricos que permeiam a discussão sobre a Revolução Haitiana nas contribuições dos estudiosos: James CLR (2000) e Seymour Menton (1993) além da contribuição da fortuna crítica existente sobre o autor e a obra. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica de cunho analítico qualitativo. As questões norteadoras que este trabalho respondeu foram as seguintes: O que é real maravilhoso e como este se apresenta em El reino de este mundo? Que fatos existentes na obra El reino de este mundo expressam as formas de defesa dos autóctones diante do colonizador branco?

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Memoria e trauma em “O céu dos suicidas” de Ricardo Lísias.

Wilson Cavalcante Costa Junior*

Ricardo Lísias, foto de Twitter

Resumo

O presente estudo propõe uma investigação da representação da memória e trauma em O céu dos suicidas (2012) de Ricardo Lísias. Nessa perspectiva empreende-se a hipótese de que pessoas que compartilham amizade ou sentimentos com pessoas próximas, como amigos e parentes, e não conseguem evitar que se suicidem ou que sejam presas ou torturadas, desenvolvem um profundo sentimento de culpa e caem na depressão, isso partindo da perspectiva da memória e do trauma. Assim, o problema desta pesquisa é: Porque o personagem principal O Céu dos Suicidas desenvolve profundas marcas de melancolia que só são superadas através da exorcização de sua dor, como é o caso do personagem principal da referida obra literária de autoria de Ricardo Lísias? o objetivo geral deste estudo é investigar, no romance O céu dos suicidas (2012) de que forma se dá a representação da memória trauma, tendo como objetivos específicos: identificar as implicações autobiográficas e autoficcionais na obra O céu dos suicidas, a partir das declarações expressas pela personagem/narrador/protagonista Ricardo, e mostrar porque ela se encaixa na escrita autoficcional do gênero escrita de si; descrever as marcas da representação da memória e subjetividade que perpassam a obra O céu dos suicidas da autoria de Ricardo Lísias, enfocando os aspectos que a aproxima e distância do trauma e da memória; e como específicos: analisar os tipos de traumas sofridos pelas personagens principais em O Céu dos Suicidas que foram causa das mudanças sofridas pelo protagonista/narrador/autor Ricardo que o levaram à melancolia e depressão nesta obra.

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