
Alanna Costa da Silva*
Resumo: O romance produzido por José Roberto Torero, intitulado Galantes memórias e admiráveis aventuras do virtuoso conselheiro Gomes, O Chalaça (1994), concentra-se na personagem que fora deixado de lado na historiografia por não ter seu nome ligado a grandes feitos, isto é, digno de ser lembrado. Contudo, desvelou, no citado, uma relação muito afinca, próxima, íntima com aquele que foi imperador do Brasil, D. Pedro I. Ademais, era o seu conselheiro e pode-se dizer o protagonista dos encontros e saídas de D. Pedro com as mais belas mulheres. Para tanto, o presente artigo delineia-se no marco histórico da Independência do Brasil, o qual, Gomes, narra esses acontecimentos demonstrando pontos dos bastidores desse momento, deixados em seu suposto diário. Todavia, a ideia de escrita desse diário foi de maneira consciente, pois tomando consciência de que não seria digno de lembrado, resolve escrever para, assim, ter contribuído para o entendimento da História da formação do Brasil. O presente estudo tem por base essa relação da História com a Literatura, que a partir do século XIX desenvolve-se o romance histórico em que estreita o encadeamento dessas duas grandes áreas.
Palavras-chave: O Chalaça. Romance. Historiografia. Literatura. Independência.
Abstract: The novel produced by José Roberto Torero, entitled Galantes memórias e admiráveis aventuras do virtuoso conselheiro Gomes, O Chalaça (1994), focuses on the character who had been left out in the historiography for not having his name linked to great deeds, i.e. it is worthy of being remembered. However, he revealed, in the aforementioned, a very close, intimate relationship with the one who was emperor of Brazil, D. Pedro. Furthermore, he was his adviser and, one might say, the protagonist of D. Pedro encounters and departures with te most beautiful women. The present article is outlined in the historical landmark of the Independence of Brazil, which, Gomes, narrates these events demonstrating backstage points of that moment, left in his supposed diary. However, the idea of writing this diary was consciously, as he became aware that he would not be worthy of being remembered, he decided to write in order to have contributed to the undestanding of the history of the formation of Brazil. The present study is based on this relationship between History and Literature, which from the 19th century onwards develops the historical novel in which it narrows the link between these two great areas.
Keywords: O Chalaça. Romance. Historiography. Literature. Independence.
Introdução
No romance produzido por José Roberto Torero, apresenta-se um anti-herói chamado Francisco Gomes da Silva, conhecido como O Chalaça. O referido foi conselheiro de D. Pedro e a partir da obra Galantes memórias e admiráveis aventuras do virtuoso conselheiro Gomes, o Chalaça (1994) delineia-se um dos principais momentos históricos do Brasil, a Independência. Nessa perspectiva, o intuito é notar o quão esse personagem histórico foi deixado na História por não ter sido um grande nome para ser lembrado pela historiografia, embora tenha tido uma relação próxima com D. Pedro (1798-1834).
Desse modo, tem-se o retrato da trajetória de Gomes, que viveu um dos momentos da história oficial do Brasil referente a sua formação. Ademais, o destaque da releitura de um marco histórico por uma personagem que resolveu percorrer as linhas de diário e narrar o que ocorreu no Brasil em 1922. Coloca, então, o leitor diante dos bastidores da Independência do Brasil, além de citar situações e ocorrências da vida pessoal do próprio Imperador.
Destarte, a partir do espaço sócio-histórico de um momento de suma importância para a nação brasileira, o escritor José Roberto Torero traz a leitura da história oficial para a literatura, demonstrando o quão próximas estão. Pois, levando em consideração as palavras de Esteves (2010, p.13), “basta um passeio pela historiografia ou pela história da literatura para se confirmar que a literatura e a história sempre caminharam lado a lado”.
Para tanto, o presente estudo dar-se-á na perspectiva dessas duas áreas. Propondo-se, também, conhecer as nuances do romance histórico e o quão no século XIX esse gênero estava tão presente. O que favorece uma ampliação maior para os estudos e a importância que a Historiografia exerce dentro da História e Literatura.
Discursos históricos e narrativa ficcional
A narrativa em questão relaciona-se com a Literatura e a História, justamente por seus discursos ao que compete ao âmbito ficcional e o outro para um fato histórico. Nesse viés, Esteves (2010, p. 14) assevera que “não há dúvida de que a verdade literária é uma e a verdade histórica é outra. […]. Os exageros da literatura servem para expressar verdades profundas e inquietantes que só dessa forma poderiam vir à luz”. Desse modo, Lacowicz corrobora que
“focalizando o campo da Literatura, sua relação com a história é considerada como uma das mais fundamentais e fecundas para ambas, devido ao fato de que seus discursos são inerentemente permeáveis. As relações entre literatura e história têm sido substancialmente problematizadas, em especial no que tange aos limites que separam ambas; o romance histórico, surgido no século XIX, bem como o novo romance histórico latinoamericano, realçaram estas questões, tornando ainda mais tênues as fronteiras entre discurso histórico e discurso ficcional”. (LACOWICZ, 2010, p. 267).
Pois, como afirma Esteves (2010, p. 16), “o século XIX, com sua ânsia de aproximar-se da verdade, elevou o discurso histórico à categoria de ciência, afastando-o de seu parente próximo, a narrativa ficcional”. Contudo, o autor acrescenta, já com a visão em meados do século XX, que “é quase consenso generalizado que a História e a Literatura têm algo em comum: ambas são constituídas de material discursivo, permeado pela organização subjetiva da realidade feita por cada falante” (ESTEVES, 2010, p. 13).
Nigris (2008, p. 411) em seu artigo A expressão do riso em O Chalaça articula o cômico na obra de Torero e elucida uma narrativa que brinca com o seu intertexto com a História oficial. Uma vez que a obra citada partilha o diário do Conselheiro Gomes como uma suposta fonte. Dessa forma, a autora assevera que na narrativa a personagem histórica de Gomes da Silva possui “sua tessitura textual permeada pelo riso”. O que a princípio já inicia com o próprio significado do nome Chalaça, isto é, zombeteiro, gracejo e etc..
Desse modo, Nigris (2008, p. 411) destaca que “a figura do Chalaça constitui-se não só como elemento participativo de nosso Império e, portanto, de parte fundamental de nossa história, mas como modelo de comportamento para os brasileiros”. Logo, “a partir dessa perspectiva dá-se a desconstrução de imagens cristalizadas dos eventos históricos protagonizados pelo imperador D. Pedro e, por meio dessa ótica, possibilita-se, pois, a releitura da figura do Imperador brasileiro, D. Pedro I” (LACOWICZ, 2010, p. 270).
De acordo com Esteves (2010, p.31) o período do ano de 1922 apropriou-se muito bem do “evento” até então mais importante da história do Brasil – a Independência. Embora tenham destinado um espaço de rememoração desse grande feito para a nação brasileira, a inauguração do Monumento da Independência e o museu. O ponto marcante desse episódio foi, também, segundo as palavras do autor, o relato “açucarado e apimentado” de Domitila de Castro Canto e Melo (1797-1867), sendo, esta, “a futura marquesa de Santos, amante do primeiro imperador brasileiro e, mais tarde, esposa do brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar (1785-1857), patrono da Polícia Militar de São Paulo”.
O episódio do imperador com sua amante rendeu várias produções em que colocaram em evidência a protagonização de Domitila e do Imperador. O que denota dessa forma a banalização da vida íntima de Dom Pedro I, o que de certa forma o aproximava da população, destituíndo-se de uma figura séria e, ao mesmo tempo, o grande protagonista da história oficial. Levantando temas sobre a liberdade sexual, bem como, a exaltação da infidelidade conjugal.
Excertos de um diário
Lacowicz (2013, p. 14) pontua que a obra O Chalaça parte da marginalização da personagem de Gomes da Silva em que é efetuada no discurso histórico hegemônico e ‘finge’ ser seu verdadeiro diário e autobiografia, “utilizando-se do recurso e também o mito literário do ‘manuscrito perdido’, para justificar uma versão apócrifa dos textos”. Desse modo, partindo do pressuposto que a obra literária constrói-se a partir de diálogos em que apropria-se de vários elementos que se imbricam no processo de sua composição, a obra de Torero é composta de trechos de diário, bilhetes.
O que denota recursos da linguagem, tais como a carnavalização, a paródia entre outros que possibilitam a subversão das imagens discursivas consolidadas. Os excertos do diário sempre aparecem em itálico e com títulos longos de modo a situar o leitor para o que abordará naquela determinada parte. Nesse caso, inicia as primeiras páginas do seu diário com o título “Memórias para servir à grandeza da humanidade onde se relata o inédito nascimento que teve Francisco Gomes e dos ensinamentos que se tiraram desse mesmo fato” (TORERO, 1994, p. 59).
Cidadãos, começarei a minha biografia contestando uma lei que, até o presente século, tem sido aplicada indistintamente a todas as obras dessa natureza que se têm publicado nas melhores partes desse mundo, ou seja, a de que uma biografia deve começar do momento do nascimento do biografado, detalhando-se as condições materiais e espirituais da família do mesmo, bem como do seu país, estado e cidade. Ainda que corra o risco de ser considerado uma vox clamantis in deserto, sustentarei nesta obra a tese de que o verdadeiro ponto de partida da vida de qualquer homem não é o seu nascimento físico, mas – vamos denominar assim provisoriamente – o seu nascimento metafísico. Adotando esse procedimento, estou certo de que pouparei os meus futuros leitores de enfadonhos relatos sobre os meus primeiros passos, minhas notas no seminário, meu primeiro contato com uma mulher e outras coisas assim irrelevantes. Passemos então à descrição do meu nascimento metafísico, que se deu no Império do Brasil, no ano da graça de 1809 (TORERO, 1994, p. 59).
Assim como o próprio título já acorda para o que o leitor irá ler, nele a personagem faz a referência para o início da sua autobiografia. Ilustra como discorrerá em seu diário os assuntos relevantes sobre o período do império no Brasil. Dessa maneira, Chalaça parte do seu nascimento metafísico, quando a sua vida ganha grandeza ao conhecer o Imperador e tornar-se o seu conselheiro.
No trecho em que revela o início da amizade entre Chalaça e o Príncipe, é descrita sob o título “Onde se relata com muita propriedade a inauguração da leal e permanente amizade do Príncipe D. Pedro e de seu fiel escudeiro Francisco Gomes da Silva”(TORERO, 1994, p. 67).
Nos dez anos em que trabalhei no paço, a amizade e a favor do Príncipe nunca me faltaram. Tornamo-nos verdadeiramente íntimos. […]. Quanto a mim, mais particularmente, coube-me a graça de ter sido escolhido como favorito do Príncipe D. Pedro no que diz respeito à intermediação de relações não espirituais com as filhas do belo sexo, serviço que as pessoas de menor instrução, na falta de conhecimentos mais sutis sobre essa arte, denominam alcoviteiro. […]. O que mudou, depois da partida de D. João VI, é que eu fui, por assim dizer, oficializado nessa função, ou seja, passava os meus dias a levar e trazer recados, marcar encontros, distrair maridos e coisas outras” (TORERO, 1994, p. 67-68).
A amizade entre Gomes da Silva e D. Pedro ocorreu de maneira inusitada, após uma briga em um bar. Desde então passou a acompanhar o Príncipe afirmando que esse encontro seria o seu nascimento metafísico. Portanto, “o desvelamento dos diários de Gomes da Silva aponta para um texto cujas peripécias´implicam uma série de subversões: fatos históricos são subvertidos e readequados ao gosto do Chalaça, que chega, inclusive, a casar-se com sua maior adversária, a viúva de D. Pedro I” (NIGRIS, 2008, p. 413).
Quadros e Sorensem (2009, p. 104) discorrem em seu trabalho que “há apropriação de um discurso histórico oficial e, por meio da subversão, um outro discurso é criado. O grito de independência deu-se ao acaso, num momento um tanto vexatório e divertido, segundo a narrativa”. Concluindo que não houve heroísmo. Os autores fazem menção a uma linguagem humorada que se apresenta na obra, articulada por meio da ironia e da paródia que “problematiza os conceitos de história oficial e ficcional e conta a história factual do Primeiro Império sob o olhar da ficção sob a expectativa do literário” (QUADROS; SORENSEM, 2009, p. 105).
Como fora dito anteriormente sobre os excertos do diário, o Chalaça situa o leitor para essa parte da Independência com o título “Onde se conta como viveu no paço Francisco Gomes até que foi chamado a fazer parte de uma altíssima empresa” (TORERO, 1994, p. 85).
Ocorre que, naqueles dias, a nação brasileira estava cada vez mais seduzida pelo sentimento de independência. Depois que D. João se foi, as Cortes Portuguesas foram tirando pouco a pouco os vários privilégios concedidos ao Brasil na época em que a família real aqui se achava. Os brasileiros abominavam a ideia de voltarem a ter o tratamento de colônia. […]. Naqueles idos de 22 meus pensamentos não andavam em vias muito diferentes. Era um ajudante, mas tinha um tratamento de nobre. Nada me apavorava mais do que a possibilidade de voltar à minha modesta vida de criado. […]. Entre os brasileiros este sentimento manifestava-se em tumultos e sublevações nas diferentes províncias, e a nação corria o risco de ser sepultada num abismo de sangue caso as autoridades – digo, o Príncipe – não tomassem uma atitude” (TORERO, 1994, p. 85-86).
Haja vista as ameaças de voltarem a serem colônia, já que os brasileiros vinham ganhando liberdade, o Brasil quase uma “metrópole”, a população não queria mais perder o que havia conquistado. Logo, o Chalaça descreve esse sentimento de não voltar ao que era antes: uma colônia. No corpus desse trecho do diário intitulado “Que trata do regresso da viagem a Santos e de grandes obras que naquele percurso se fizeram” (TORERO, 1994, p. 109), têm-se a narrativa do grito da independência.
Para tanto, é possível observar nesse dado fragmento o quão foi abrupta o grito que deu a liberdade real para os brasileiros. Dessa maneira, através de uma carta, Leopoldina comunica a D. Pedro que Lisboa queria transferir de vez a sede do governo brasileiro. Ademais, enfatiza que a corte portuguesa ordenava a sua partida imediata do Brasil, ameaçando-o. Uma vez que, com o comando do príncipe no Brasil, Portugal tornava-se uma colônia e o território brasileiro obtinha mais autonomia, pois tudo era feito nesse país.
O momento de leitura da carta torna-se um momento cômico na obra, pois retrata um mal-estar digestivo tanto em Chalaça quanto para o Imperador. Dessa forma o Conselheiro descreve que quando estavam na colina, ambas precediam “ao despejamento, chegou […] o oficial da Corte trazendo as cartas da Princesa e de José Bonifácio. D. Pedro inquietou-se com o movimento e, diante da ansiedade em que se encontrava, subiu afobadamente o calção” (TORERO, 1994, p. 111). Logo, discorre sobre a reação do príncipe ao ler as cartas
“Por elas D. Pedro estaria destituído do cargo de Príncipe Regente, perderia o poder de nomear ministros e ainda recebia ameaças: uma tropa de sete mil praças estava a caminho para restabelecer a ordem na parte do Reino que ele governava. Conhecendo o espírito indômito do Príncipe D. Pedro como eu conhecia, não era difícil prever a resposta que ele daria a esse puxão de orelha das Cortes […], estava subindo no meu cavalo, quando ouvi um grito: ‘Laços fora, soldados!’ […]. O Príncipe então montou numa besta baia, desembainhou a espada e foi para o meio do agrupamento. […]. animou-se e deu outro grito, agora erguendo a espada em posição vertical: ‘Viva a independência e a separação do Brasil!’ Todos gritamos: ‘Viva!’ Ele voltou-se então para a guarda de honra: ‘Pelo meu sangue, pela minha honra, pelo meu Deus, juro promover a liberdade do Brasil!’ […]. D. Pedro voltou-se para o nosso grupo, ergueu a espada e gritou novamente: ‘Independência ou morte!’.” (TORERO, 1994, p. 111-112).
Conforme o trecho, pode-se concluir que as ameaças que D. Pedro I, vinha sofrendo foram motivos para o caminho da Independência. E de maneira abrupta consolidou a independência do país que já clamava por isso. Porém, a liberdade pela autonomia do Brasil em relação a Portugal foi de maneira gradual, com muitos conflitos e acordos, ocorrendo de maneira lenta.
É válido destacar também o quanto Chalaça tinha um traço de influência muito grande. Considerado um dos principais amigos de farra do Imperador. Pode-se dizer que foi a única afeição certa que D. Pedro I possuía. A partir da obra é notório o quão há comicidade, riso no texto. Acentua o tratamento diferencial aos romances históricos, na qual primava por uma releitura do que já estar cristalizado e colocá-la nas lentes da personagem que não teve destaque na história oficial, exceto como aquele que contribuía para as relações extraconjugais do Príncipe.
Conclusão
A obra com alusão a fatos históricos da nação brasileira, principalmente, a independência do Brasil. Revela a personagem que, embora, próxima daquele que foi Imperador do Brasil, teve sua figura afastada do destaque desse momento único para os brasileiros. Pode-se dizer que por não ter sido tão aclamado pois, não fez nenhum feito que pudesse consagrá-lo de alguma forma, ficou a margem da historiografia brasileira.
O romance de Torero (1994) constitui, por sua vez, um diálogo produtivo entre História e Literatura. Ao fazer uma releitura da história oficial e colocá-la no viés literário, proporciona que a linguagem se manifeste de modo a colocar um novo olhar para a história. De modo que o escritor possa brincar com os recursos linguísticos e o leitor a partir de suas observações e conhecimento de um momento histórico avaliar e distinguir o que é ficção e o que realmente ocorreu.
José Roberto, desse modo, recorre aos recursos da linguagem para fazer esses malabarismos literários que a própria literatura permite que aconteça, tais como a paródia, o riso, o dialogismo entre outros. Pode-se observar o que fora dito no trabalho de Quadros e Soerensen (2009) os quais discorreram sobre as novas perspectivas de ficcionalizar grandes acontecimentos históricos, sob o olhar literário, na obra, aqui, trabalhada.
Por conseguinte, tem-se o romance histórico com vistas a prover novas abordagens de momentos já cristalizadas, ocorrendo, dessa forma, novas leituras e reescritas. No caso de O Chalaça, observou-se a carnavalização, a comicidade em vários episódios por ele descrito, em que a história oficial, por vezes, interage de maneira mais objetiva e direta.
Referências
ESTEVES, Antônio R.. O romance histórico contemporâneo (1975-2000). Ed. UNESP, São Paulo, 2010. ISBN. 978-85-393-0019-8.
LACOWICZ, Stanis David. “A carnavalização no romance o Chalaça (1994) e sua reprodução na minissérie televisiva o quinto dos infernos”. Revista de Literatura, História e Memória. vol. 6. n. 7. UNIOESTE. Cascavel. 2010. p. 265-278.
LACOWICZ, Stanis David. “Mitos hispânicos no romance histórico brasileiro: uma leitura de O Chalaça (1994) e de O feitiço da ilha do Pavão (1997)”. São Paulo. Cultura Acadêmica. 2013. Repositório UNESP. https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/99634/lacowicz_sd_me_assis.pdf?sequence=1&isAllowed=y.
NIGRIS, Mônica Éboli de. “A expressão do riso em o Chalaça”. Revista Intercâmbio. v. XVII. 410-419. São Paulo. LAEL/PUC-SP. 2008. p. 410-419.
QUADROS, Deisily; SOERENSEN, Claudiana. “Malabarismos literários em Galantes e admiráveis aventuras do virtuoso conselheiro Gomes, O Chalaça”. Revista de Literatura, História e Memória. vol. 5. n. 5. UNIOESTE. Cascavel. 2009. p. 99-105.
TORERO, José Roberto. Galantes memórias e admiráveis aventuras do virtuoso conselheiro Gomes, o Chalaça. Círculo do Livro. São Paulo. 1994. ISBN 85-332-0817-0
NOTA
* Alanna Costa da Silva. Licenciada em Letras – Língua Portuguesa e suas respectivas Literaturas, pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)/ Centro de Estudos Superiores de Caxias (CESC). Especialização Lato Sensu em Literatura e Ensino, pela Universidade Estadual do Maranhão/Núcleo de Tecnologias para Educação (UEMANet). Especialização Lato Sensu em Linguagens, suas tecnologias e o mundo do trabalho (CEAD/UFPI). Mestrado em Literatura e Cultura, pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Membro do grupo de pesquisa: Literatura, Arte e Mídias (LAMID/CNPq).
