Maria Rita Nascimento Pereira* – Otaviano José Pereira**
De izquierda a derecha: Enrique Dussel Ambrosini y Paulo Freire.
“Eu ouvi os clamores do meu povo!” (Êxodo, III, 7)
Resumo:
Neste artigo provocamos a aproximação entre a Filosofia, com seu aporte de fundamentos, sobretudo ético-político, e a Educação, com suas atribuições teórico-práticos de concretizar este encontro num tempo-espaço dado. Assim, nossa escolha propõe um olhar paralelo entre a obra do Filósofo argentino Enrique Dussel e o pedagogo brasileiro Paulo Freire. O eixo é a categoria Libertação, – Filosofia e Pedagogia, com alguma aproximação de fundo com a Teologia – que perpassa uma vasta produção dos respectivos autores. Das leituras de Dussel e Freire e de seus respectivos comentaristas, com ênfase num opúsculo de perfil mais “didático”, publicado por Márcio Costa para o CEFIL, em Campo Grande-MS, Brasil, em 1992, este paralelo foi traçado. O objetivo deste trabalho foi trazer à tona os pontos de contatos de ambos, considerando uma inarredável utopia de libertação do povo latino-americano, rebaixado à condição de “não-sujeito” pela exploração luso-espanhola de cinco séculos.
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