O artigo contextualiza o momento em que nasce a ideologia nacional-desenvolvimentista no Brasil, nos anos 1950 e 1960. Um grupo de intelectuais enfrentou o desafio de interpretar o Brasil à luz da “fase” de desenvolvimento industrial, condição de superação do subdesenvolvi-mento, da mentalidade colonial, da dependência e da pobreza. Dentre os pensadores que participaram da elaboração da ideologia nacional-desenvolvimentista, destaca-se a figura de Alberto Guerreiro Ramos como formulador de uma sociologia nacional, entendida como sendo um “saber de salvação.”
O anel de Gyges é um artefato mágico que permite àquele que o usar ficar invisível ou visível de acordo com sua vontade. O anel faz parte do desafio da justiça feito por Gláucon a Sócrates na República de Platão. Segundo ele, aquele que usasse o anel agiria conforme o seu desejo sem se importar com a injustiça de seus atos. A mão invisível é um conceito encontrado dentro da Riqueza das Nações de Adam Smith e que se popularizou na economia política para caracterizar a autorregulação do mercado. Segundo se defende, os interesses privados dos indivíduos proporcionam benefícios públicos e regulariam as relações interpessoais, de maneira que a sociedade tenda para uma harmonia social e, assim, se negue a existência de qualquer conflito entre classes. Este conceito se popularizou nas políticas neoliberais realizadas no mundo em defesa de uma diminuição da influência do governo na economia, deixando que o mercado possa se regular naturalmente. O intuito deste trabalho é utilizar a metáfora da invisibilidade para demonstrar que a regulação invisível do mercado é um mito e que o indivíduo quando é livre para agir como quiser irá buscar benefícios que, na maioria das vezes, não irá proporcionar ganhos coletivos.
“Um lugar pode ser importante para uma comunidade por ser referência de seu dia a dia(…) podem significar novas descobertas, novos patrimônios que merecem ser cuidados”[2].
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“Todo espaço que possibilite e estimule, positivamente, o desenvolvimento e as experiências do viver, do conviver, do pensar e do agir conseqüente, é um espaço educativo. Portanto, qualquer espaço pode se tornar um espaço educativo, desde que um grupo de pessoas dele se aproprie, dando-lhe esse caráter positivo, tirando-lhe o caráter negativo da passividade e transformando-o num instrumento ativo e dinâmico da ação de seus participantes, mesmo que seja para usá-lo como exemplo crítico de uma realidade que deveria ser outra”[3]
Resumo
Discute-se os resultados de uma experiência de Educação Patrimonial com alunos do ensino fundamental da rede municipal por meio da apropriação do espaço urbano do distrito de Passagem de Mariana (MG). A atividade, realizada nas dependências do Museu da Música de Mariana (MG) teve como objetivo estimular a percepção do patrimônio cultural utilizando os sons cotidianos do meio urbano, – tomando o centro histórico da cidade como ponto de partida a busca dos lugares não consagrados pelas políticas oficiais de preservação patrimonial. As evidências demonstraram a efetividade de outras leituras possíveis do urbano, a partir dos lugares de sociabilidades nos quais os alunos constroem experiências pessoais e coletivas.