A economia colonial na América Latina e o pensamento crítico dos estudos subalternos*

Jorge Lúzio**

 

Izquierda: Mosambique. Ciudad de Sofala. 1572.


Resumen

 


La práctica mercantilista de los reinos ibéricos  estableció conexiones con las redes de comercio  afro-asiáticas, entre los siglos XVI a XVIII, integrándose a los circuitos marítimos de América a través de la circulación de produtos, de la interacción de culturas además de la apropiación de bienes de las poblaciones locales em función del domínio imperial. Flujos, intercâmbios y transaciones trancurrieron em el ámbito político y económico lo que ocasionó uma vinculación de estas redes transoceânicas com la cuenca del Plata, región de frontera entre portugueses y españoles. De estos encuentros, artefactos y esculturas de marfil, manufacturas y porcelanas de procedência asiática fueron absorbidas y destinadas al consumo de las elites coloniales y se hicieron presentes em los mercados latinos incorporándose al patrimônio artístico-cultural en coleciones en Brasil y Argentina – además de México en la ruta del galeón de Manila, y de otros espacios como El Callao y Potosí. Partiendo de una perspectiva crítica, en la investigación de una economia contraria a la práxis social,  se estabelece una interlocución entre autores de una historiografia de subaltern studies buscando nuevas reflexiones para el debate sobre una economia solidaria, a la luz de una epistemologia comprometida con los estúdios poscoloniales de los pueblos del hemisferio sur.

 

 

Resumo

 

A prática mercantilista dos reinos ibéricos estabeleceu conexões com as redes de comércio afro-asiáticas, entre os séculos XVI a XVIII, integrando-se aos circuitos marítimos na América através das circulações de produtos, da interação de culturas além da apropriação de bens das populações locais em função do domínio imperialista. Fluxos, intercâmbios e transações transcorreram no âmbito político e econômico o que ocasionou na vinculação destas redes transoceânicas com a bacia platina, região de fronteira entre portugueses e hispânicos. Destes encontros, artefatos e esculturas de marfins, manufaturas e faianças de procedência asiática foram absorvidas e destinadas ao consumo das elites coloniais e fizeram-se presentes nos mercados latinos incorporando-se ao patrimônio artístico-cultural em acervos no Brasil e Argentina – além do México na rota do galeão de Manila, e de outros espaços como Callao e Potosí. Partindo de uma perspectiva crítica, na investigação de uma economia contrária à práxis social, traça-se uma interlocução entre autores da historiografia dos subaltern studies buscando novas reflexões para o debate sobre a economia solidária, à luz de uma epistemologia comprometida com os estudos pós coloniais  dos povos do hemisfério  sul.

 

 

 

* * *

 

 

I – O comércio do marfim: presença afro-asiática na arte colonial do Brasil e do México – século XVIII.[1]

 

Os estudos sobre as circularidades[2] e as dinâmicas de comércio e cultura no contexto político dos reinos ibéricos, impulsionam grande parte dos debates que a historiografia colonialista vem discutindo para repensar  questões culturais na América lusa e hispânica[3]. Na dimensão dos circuitos marítimos e vínculos mercantilistas do expansionismo europeu – um dos aspectos que caracterizam as relações de Portugal e Castela com as suas possessões ultramarinas, torna-se elementar  compreender que as rotas transoceânicas constituíram o quadro econômico que determinou muito do que artisticamente se consumiu e do que foi artesanalmente reproduzido nos espaços coloniais para atender as demandas das elites locais no fascínio pelo exótico e pelos produtos orientais, amplamente comercializados nas naus, nos portos e nas praças das cidades interligadas pelas chamadas grandes navegações, e destas para os principais centros urbanos das unidades coloniais.

 

Para os portugueses foi, sem dúvidas, a Carreira da Índia – rota intercontinental que unia Lisboa ao sul da Índia e vice-versa do século XVI ao começo do XIX, o principal caminho para os intercâmbios estabelecidos entre os espaços coloniais, haja vista o mercantilismo, a integração administrativa, o poder centralizador da Coroa e o trabalho missionário da conversão das almas alguns dos fatores que alimentaram o Império português, neste prisma compreendido como uma complexa rede comercial, detentora de uma infinidade de produtos e bens extraídos dos mercados sob o seu domínio, na América, em África e Ásia.

 

 

No contexto hispânico encontra-se o Galeão de Manila, rota comercial que surgiu das pioneiras circunavegações dos espanhóis no Pacífico, como atesta Andrés de Urdaneta (1507-1568), navegador e religioso agostiniano, ao qual lhe fora atribuída a criação do roteiro marítimo de Cebu[4], no sudeste asiático, à ilha de Guam, e desta para Acapulco, ligando o Oriente ao México. A viagem era feita pelas grandes naus ibéricas, entre elas os galeões que designaram tal rota onde circularam objetos de arte[5], porcelanas, sedas, especiarias e demais mercadorias orientais para a Nova Espanha[6] e no sentido inverso fez escoar a prata do México nos mercados asiáticos, cujo comércio  floresceu a cidade de Manila como centro do domínio hispânico na Ásia, iniciado em 1565[7] com a chegada dos espanhóis que já encontraram naqueles arquipélagos vínculos comerciais consolidados entre mercados chineses e sultanatos em todo o sudeste asiático, do subcontinente indiano à Indonésia. Memije explica que

 

 

 

“La base comercial del continente americano hace posible el mantenimiento del archipélago filipino. Sólo la contrapartida de la plata mexicana puede alimentar el tráfico de los productos orientales, que sustentan la vida econômica de Filipinas, aun cuando arroje um déficit constante que debe ser suplido por el situado desde Nueva España. Estos galeones, pues, son para los americanos los que lês llevan los cargamentos de mercancias del Oriente. Para Filipinas son embarcaciones que traen pesos mexicanos y peruanos, que constituyen el critério o medida de valor em su território. Los manifestos de los galeones son um verdadero catálogo de productos orientales, que se llevan a México y Perú principalmente.”[8]

 

 

 

É portanto, numa dimensão teórico-metodológica, importante reconhecer que as redes afro-asiáticas[9], absorvidas pelos reinos ibéricos são responsáveis pelo grande   volume de mercadorias que circularam no Brasil, na bacia platina  e em portos importantes da  América Latina, como México[10] e Peru, pois assim como os empreendedores comerciantes lusos, os mercadores de Sevilla incentivaram o comércio do Galeão de Manila que, se proporcionou altíssimos lucros aos investidores espanhóis na apropriação das riquezas na Ásia e no México, favoreceu uma notável interação cultural de produtos, conceitos e padrões estéticos vigentes entre os séculos XVI e XVIII, o que incita uma investigação mais criteriosa sobre as relações intracoloniais[11] e intraimperiais[12] das monarquias ibéricas. Um exemplo claro destas dinâmicas está na iconografia luso-oriental em marfim produzida nas oficinas das ordens religiosas e nos ateliês dos artesãos autóctones em Goa e Macau que criaram as representações cristãs de Jesus, de Maria e dos santos e santas católicos, para efeito de evangelização e, sobretudo, enquanto produto e obra de arte de grande apelo comercial na Europa. A circulação destas esculturas, nas naus da Carreira da Índia e dos vínculos entre Macau e Cebu, nos galeões de Manila, influenciou a propagação de cultos religiosos e de uma produção artesanal de imagens como a do Menino Jesus Bom Pastor em marfim, que se na Bahia oitocentista inspirou a obra-prima das religiosas do Recolhimento dos Humildes[13], com o seu peculiar Senhor Deus Menino, no século XIX, teve o seu correspondente no Peru[14] no culto ao Menino Jesus de Huanca e no Menino Jesus Inca, representações disseminadas pelos jesuítas nos séculos XVII e XVIII, que em Lima receberam características das indumentárias indígenas locais.

 

 

Na bacia do Rio da Prata, na América do Sul onde a Colônia do Sacramento[15] – no Uruguai (Província Cisplatina), possessão portuguesa, manteve intenso comércio com os hispânicos, localizados no vice-reinado do Rio da Prata – estabelecido em 1778[16], na margem oposta do rio, que contribuiu para o acúmulo de bens na cidade de Buenos Aires, capital do vice-reino, configurando assim como em Macau e Manila as relações intraimperiais entre lusos e castelhanos, e suas experiências comuns na absorção de padrões culturais do Oriente em seus espaços coloniais no Novo Mundo, também presentes  na arquitetura colonial em igrejas com elementos estéticos orientais, como é o caso da Igreja de Nossa Senhora do Rosário em Embu das Artes, construção jesuítica da primeira metade do século XVIII, em São Paulo – permeada em sua sacristia de uma plástica orientalista e que traz um altar dedicado à São Francisco Xavier, o apóstolo das Índias, da Igreja de Nossa senhora do Ó em Sabará, Minas Gerais, do mesmo período, caracterizada pelas chinoiseries, e pela Igreja de Nossa Senhora da Glória, no Rio de Janeiro, do mesmo período que, segundo Martins[17], lembra mais um templo indiano do que a arquitetura barroca do Rio de Janeiro colonial, haja vista as conexões com o Oriente evocadas no cotidiano[18] da capital carioca, o que nos sugere comparações e análises com as  igrejas barrocas  de vestígios orientais do México.

 

 

II – Produção artesanal e comércio no Império português


As relações Ocidente e Oriente nas unidades coloniais ibéricas produziram ressonâncias em usos e costumes, com a incorporação de artefatos e idéias oriundos dos espaços coloniais afro-asiáticos visíveis em acervos brasileiros e latino-americanos referentes ao período colonial, com ênfase no século XVIII, o auge das vinculações comerciais, já que  no século anterior tais vínculos apenas se desenvolveram e no século XIX enfrentaram o seu declínio em função da falência da Carreira da Índia e do fim do Galeão de Manila, quando da independência do México. Um forte comércio estabelecido com a movimentação das naus da Índia em calafetagens e reabastecimentos nos portos brasileiros foi o fator responsável pela disseminação dos produtos orientais nas principais cidades brasileiras. Por outro lado, de acordo com Ahmad

 

 

«é correto dizer, de um ponto de vista histórico, que a riqueza roubada da América Latina foi um componente financeiro essencial nos recursos que tornaram possível a colonização européia da Índia.[19]

 

 

É nesta polaridade que se situa um elo econômico determinante para o funcionamento do sistema colonial português, uma monarquia pluricontinental que se abastecia com os lucros das redes comerciais intercontinentais do extenso empreendimento lusitano, e de um modo particular na organização da Companhia de Comércio do Estado da Índia.

 

 

O comércio consolidado nas redes dos têxteis indianos, que também atendia os mercados de Angola e Moçambique, a comercialização das especiarias, do tabaco, do açúcar e dos metais preciosos, além do rentável mercado de escravos africanos, e das rotas comerciais do marfim pelo Índico, tracejaram o percurso da economia indo-brasileira, num quadro de evoluções dos fluxos mercantis coloniais ao longo do século XVIII que foram ao encontro das etapas da emancipação da América portuguesa no primeiro quartel do século XIX. O dinamismo de um comércio interasiático possibilitou uma reavaliação da dimensão econômica entre o Brasil e Índia, com participação direta de mercados africanos durante o período de permanência da Coroa portuguesa no Brasil, principal componente da estrutura econômica do Império, em suas conexões políticas entre a metrópole e demais espaços do mosaico marítimo que foi o Império colonial português.

 

 

Do volume e diversidade de itens que fluíram nas redes deste comércio, inicialmente no porto da Bahia e do Rio de Janeiro, Lapa apresenta fontes para citar que

 

 

“As mercadorias orientais que entravam no Brasil, principalmente através do porto do Salvador, apresentavam considerável variedade e atingiam cifras respeitáveis na balança comercial da Colônia, mesmo considerando globalmente o comércio do império português. Assim, é na nau Santo Antônio e Justiça, cuja carga arrolamos que dois anos antes da viagem, nos vai fornecer outro exemplo da variedade e volume de mercadorias desembarcadas na Bahia. Do livro da receita que resultou da dízima recaída sobre as referidas mercadorias foi possível relacionar, entre outras coisas, o seguinte material: figuras de barro; pratos e tigelas esmaltadas; mesas de louça dourada; aparelhos de chá; pratos de guardanapo; aparelhos de café; “covilhetes” de tampa; bules de barro; louça grossa de Macau; carpideiras pequenas de cobre esmaltadas; bengalas sem castão; chávenas com seus pires; frasqueiras; porcelanas diversas; pratos de cozinha; tabuleiros de charão; escrivaninha de louça; “cunhetes”; jarras atabacadas e esmaltadas; “inxoens” atabacados; escrivaninhas de metal esmaltado; cana da Índia com castão de ouro esmaltado; coroas de rezar de “Ambaque”; incenso; pimenta; chá; canela fina; figuras de leões; “bispotes”; cobertas de balagate; lenços de algodão; “gargarazes” finos da Costa; peças de “precalos”, cortes de vestia de meias; linhas; chitas; lenços de morim, colchas de cetim bordadas, forradas e franjadas; peças de linha de “Surrate”; peças de linha de Diu;peças de linha coromandéis; chitas de balagate; panos de cafre; chita da Costa; cetim bordado; panos de zuarte; peças de linhas cadeas; folhinhas; ramos de folhinha, chitas de Damão, etc.”[20]

 

 

O eminente historiador comenta da dificuldade de avaliar o vulto da mercadoria procedente do Oriente que era colocada no Brasil, mas argumenta que o declínio do mercado das especiarias acentuou a aceitação das manufaturas orientais e cita um cronista do século XVIII que relata a penetração dos artigos orientais entrados em Salvador como o principal fator de ativação do seu comércio, processo idêntico «que os navios da Índia despejavam nos demais portos brasileiros.»[21] Os dados adquirem mais sustentação quando revelam

 

“…a importação do salitre da Índia, que destinava à fabricação de pólvora na Bahia, pois o salitre das minas do sertão baiano era insuficiente para atender à demanda de pólvora de todo o Estado do Brasil, Angola e São Tomé.”[22]

 

 

Notório observar que da lista numerosa dos itens orientais, artigos do comércio árabe, elementos dos mercados africanos, produtos indianos, manufaturas chinesas, e artefatos de outras praças asiáticas, foram englobados além de Lapa e Freyre[23], por outros autores que permaneceram na visão de um Oriente homogêneo, sem as devidas particularidades e peculiaridades relativas à cada diferente contexto e cultura que as produziu, o que incorre na assertiva de Edward Said em apontar a percepção massificante do Ocidente ao generalizar distintas culturas e conceitos num único e restrito patamar de produção, que também implica em limitar as discussões sobre identidade e memória dos, assim chamados, orientais.

 

 

 

Das culturas indianas, a diversidade é extensa e revela fusões dos dravídicos, autóctones do sul da Índia, com os indo-arianos do norte do subcontinente, e destes com os muçulmanos, presentes na Índia desde o século XI[24], oriundos de regiões à oeste do vale do Indo e da Pérsia, e áreas correspondentes aos atuais Afeganistão, Iêmen e Turquia. Das populações africanas da costa oriental é considerável a presença dos bantos entre o predomínio dos swahilis[25], povos afro-asiáticos de reinos afro-islâmicos localizados desde o norte de Moçambique ao sul do Sudão. O contraste se amplia se inseridos os diversos grupos árabes e os asiáticos do extremo Oriente, como chineses e indonésios. Na mesma esfera, os lusos radicados na Ásia, aculturados e circulantes nas rotas comerciais do Império, na manutenção dos seus cargos e negócios dissipados nas zonas periféricas intracoloniais.[26]

 

 

O comércio indo-brasileiro é então, um emaranhado de homens e mercadorias que transitaram nas redes afro-asiáticas interligadas ao Brasil, dispersando costumes e concepções. Na medida em que circulava promovia interações que se fragmentaram ao longo dos seus extensos percursos, como é o caso das rotas com a Bahia e o Rio de Janeiro, numa trama de redes que absorveu um orientalismo já não mais do Oriente, mas luso-oriental[27], com expressões específicas como a arte indo-portuguesa em marfim africano produzida em Goa, as faianças com motivos chineses que integram parte do que é conhecido como chinoiserie – para citar as influências chinesas no barroco brasileiro, ou os itens dos mercados árabes, sempre associados aos produtos da Índia. Também promoveu a circulação de objetos, conceitos e bens oriundos dos diversos espaços coloniais do Oriente nos principais centros urbanos do Brasil colonial, inserindo uma cultura material afro-asiática e, de certo modo, o próprio Oriente que, num primeiro momento resultou numa concepção orientalista na descrição de um patrimônio brasileiro classificado como luso-afro-oriental, condicionando-o a uma percepção reducionista, reforçando o orientalismo no discurso imperialista. Claro está que se trata de uma epistemologia eurocêntrica, todavia carente de novas análises e de releituras a partir de outras interpretações, como o criticismo pós-colonial[28] e o debate dos estudos subalternos da historiografia anglo-indiana.[29] No contexto hispânico as rotas comerciais do Pacífico e as relações intraimperiais entre portugueses e castelhanos disseminaram o escoamento de mercadorias e padrões culturais do Oriente com evidências documentais no México, Peru e Argentina que, em menores proporções que as registradas na América portuguesa, também evidenciam os vínculos Ocidente/Oriente que  se acomodaram e se recriaram no cotidiano das elites coloniais e das ordens religiosas, já que estas trazem em sua matriz cultural ibérica um componente oriental que sobreviveu como herança moura dos oito séculos da presença árabe na Península Ibérica, tão determinante quanto o mercantilismo, nas readequações e resignificações dos orientalismos nos espaços coloniais dos reinos ibéricos.

 

 

NOTAS

 

 

*  El presente trabajo ha sido presentado en el Congreso Internacional de Asociación de Historiadores  Latinoamericanos y del Caribe (ADHILAC) y III Jornadas de Historia Del Centro Cultural de la Cooperación Floreal Gorini: La economía social y solidaria en la historia de América Latina y el Caribe. Cooperativismo, desarrollo comunitario y Estado, Buenos Aires.  24 a 26 de septiembre.  2012.

 

 

** Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. PUC/SP. Programa de Pós Graduação em História – Doutorado

 

[1] Este texto compõe a publicação de título homônimo, a ser impresso como atividade disciplinar do Seminário Temático América Latina, do Programa de Pós-Graduação em História Social / Doutorado, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP, 2012.

 

 

[2] De acordo com as abordagens de RUSSEL-WOOD, A.J.R, em  Um mundo em movimento: os portugueses na África, Ásia e América. 1415-1808. (do original em inglês / A world on the move: The Portuguese in Africa, Asia and America. 1415-1808. Carcanet in association with The Calouste Gulbenkian Foundation, Manchester.1992).

 

 

[3] GRUZINSKI, Serge. O Pensamento Mestiço. São Paulo: Companhia das Letras, 2001

 

 

[4] Nas Filipinas

 

 

[5] DURÁN, Rosa Dopazo. El Galeón de Manila: los objetos que llegaran de Oriente. México. Ediciones Castillo, 2005.

 

 

[6] DURÁN, Rosa Dopazo. El Galeón de Manila: los objetos que llegaran de Oriente. México. Ediciones Castillo, 2005.

 

 

[7] Ver Manel Ollé i Rodríguez (Universidade de Barcelona) in “A inserção das Filipinas na Ásia Oriental (1565-1593)”, disponível em http://www.upf.edu/grimse/_pdf/2_Ollex.pdf

 

 

[8] MEMIJE, Antonio M. M. América en Filipinas Madrid: Fundación Editorial Mapfre S. A. 1992. p 96.

 

 

[9]As rotas tiveram  na costa oriental africana banhada pelo Índico a integração de África com os mercados asiáticos que, comercialmente vinculados, formavam uma ampla e intensa economia marítima.

 

 

[10] BAILEY, Gauvin  Alexander. Art on the Jesuit missions in Asia and Latin America. 1542-1773. Toronto: University of Toronto Press, 2001; Asia en las artes de la America Latina colonial In: Revelaciones: Las artes en America Latina, 1492 – 1820.Mexico: Fondo de Cultura Económica, s/d.

 

 

[11] No contexto português, as relações Brasil e Ásia, no hispânico Manila e México.

 

 

[12] De acordo com Fabio Pesavento que classifica as redes de comércio interimperiais em três dimensões básicas de interação de redes: as transimperiais, para transações que envolvem diferentes impérios, podendo ser divididas em extra-imperial, que se dá entre dois impérios, e intraimperial que opera dentro dos limites de um império. PESAVENTO, Fabio. Para além fronteiras: as redes trans, extra e intraimperiais na segunda metade do século XVIII, Brasil, Portugal e Inglaterra. (parte da tese de doutorado apresentada no PPGE-UFF, Niterói, fevereiro de 2009.) Sobre as relações intracoloniais no Império português, tomando como exemplo Brasil e Índia consultar  ANTONY, Philomena Sequeira. The Goa Bahia intra-colonial relations – 1675 / 1825. Tellicherry: Irish, 2004. (tese de doutoramento – Universidade de Mumbai)

 

 

[13] Cf. LÚZIO, Jorge. Sagrado Marfim.O Império português na Índia e as relações intracoloniaisGoa e Bahia, século XVII:  iconografias, interfaces e circulações. Dissertação de Mestrado em História Social. PUC/SP, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2011.

 

 

[14] Cf. SILVA, Edjane C. R. Menino Jesus do Monte: arte e religiosidade na cidade de Santo Amaro da Purificação no século XIX. Dissertação de Mestrado em Artes Visuais. UFBA, Universidade Federal da Bahia. Salvador, 2010.

 

 

[15] Atualmente cidade turística e importante sítio arquitetônico na história do Uruguai.

 

 

[16] FAUSTO, Boris. e DEVOTO, Fernando J. Brasil e Argentina: um ensaio de história comparada (1850-2002). São Paulo: Editora 34, 2004.

 

 

[17] MARTINS, Luciana de Lima. O Rio de janeiro dos Viajantes. O olhar britânico (1800-1850). Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

 

 

[18] Ver Gilberto Freyre Oriente e Ocidente.In:Sobrados e Mucambos. Decadência do Patriarcado Rural e Desenvolvimento do Urbano, 6ª edição. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1981.

 

 

[19] AHMAD, Aijaz. Linhagens do Presente. São Paulo: Boitempo Editorial, 2002.  p. 7

 

 

[20] LAPA, José Roberto do Amaral. A Bahia e a Carreira da Índia. Campinas:Hucitec/Unicamp, 2000.pp. 272-273.

 

 

[21] Idem, p. 290.

 

 

[22] Ibidem, p. 282.

 

 

[23] FREYRE, Gilberto. Oriente e Ocidente.In:Sobrados e Mucambos. Decadência do Patriarcado Rural e Desenvolvimento do Urbano, 6ª edição. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1981.

 

 

[24] FERRO, Marc. História das colonizações:das conquistas às independências – séculos  XIII a XX. São Paulo: Cia das Letras, 1996.

 

 

[25] CABAÇO, José L. Moçambique. Identidade, colonialismo e libertação.São Paulo: Unesp, 2009. p 28.

 

 

[26] LOPES, Maria de Jesus dos M. O Império Oriental / 1660-1820 , Volume V, tomos 1 e 2.In Nova história da expansão portuguesa. Lisboa: Editorial Estampa, 2006.

 

 

[27] DIAS, Pedro. História da arte portuguesa no mundo ( 1415-1822 ) – o espaço do Índico. Navarra: Círculo de Leitores, 2008.

 

 

[28] ANTONACCI, Maria Antonieta. Colonialidade e decolonialidade de corpos e saberes. Pesquisa financiada pelo CNPq, no triênio 2005/2008. Versão apresentada no I Seminário Internacional Áfricas: historiografia e ensino de história, Salvador e Florianópolis, 2009.

 

 

[29] BARBOSA, Muryatan. A crítica pós-colonial no pensamento indiano contemporâneo.NEACP (Núcleo de Estudos sobre África, Colonialidade e Cultura Política – DH- FFLCH -USP)  s/d.

 

 

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Ariadna Tucma Revista Latinoamericana. Nº 8. Marzo 2013 – Febrero 2014. Volumen II

 

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